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Estudantes de Mestrado Profissional da UFPA fazem estágio no Cemaden com curso de pesquisa integrada em desastres

(Foto: Ascom/Cemaden)

Organizado pelo Cemaden, em parceria com o ICT-Unesp, o curso de Pesquisa Integrada em Desastre (PIRD) teve a participação de  alunos e professores do curso de pós-graduação em Gestão de Risco de Desastre na Amazônia, da Universidade Federal do Pará (UFPA). Durante uma semana, o grupo realizou o estágio obrigatório da pós-graduação no Cemaden, participando da programação composta por palestras, oficinas, treinamento e mesa-redonda, com abordagens sobre gestão de desastres, vulnerabilidades, tecnologias de monitoramento e prevenção de desastres, entre outros temas. A programação fez parte, também, da comemoração da Semana Internacional de Redução de Risco de Desastres.

 

Estudantes de pós-graduação da Universidade Federal do Pará (UFPA) estiveram no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações  –  durante uma semana (de 22 a 26 de outubro), realizando o estágio obrigatório do Curso de Mestrado Profissional em Gestão de Risco de Desastre na Amazônia.

Acompanhado por dois professores do curso de pós-graduação da UFPA, o grupo que fez o estágio no Cemaden, formado por 10 profissionais, atua na região do Pará e  na capital (Belém). Os estudantes são de diversas instituições e áreas como Meteorologia, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental, Geografia, Engenharias, Direito e Saúde.

A programação do estágio, realizado no Cemaden, incluiu palestras, oficinas, treinamento no Banco de Dados da Plataforma DesInventar e uma mesa-redonda sobre os desafios da ciência e tecnologia para redução de desigualdades e vulnerabilidades. A mesa-redonda contou com a participação de cientistas do Cemaden, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e  da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

As palestras e oficinas abordaram diversos temas, como análise das causas e das pressões dinâmicas que acentuam a progressão da vulnerabilidade, sistema de alerta de inundações, monitoramento de secas e queimadas, tecnologias de monitoramento (uso de drones), estratégias educativas de prevenção, análise de impactos, entre outros temas. Todas as atividades foram realizadas no Parque Tecnológico de São José dos Campos, no estado São Paulo.

O coordenador do Curso de Mestrado Profissional em Gestão de Risco de Desastres na Amazônia da UFPA, professor Hernani Brazão Rodrigues, informou que o curso de Mestrado Profissional  já está na terceira turma : “A maioria dos 20 discentes que fazem essa pós-graduação atuam no mercado de trabalho em Belém e na região do Pará. Nosso programa curricular tem toda afinidade com as atividades técnico-científicas desenvolvidas pelo Cemaden.”, enfatiza o coordenador.

A aluna do curso de pós-graduação da UFPA, Márcia Marques, atua como consultora em uma entidade ambiental em Belém e considerou o estágio realizado no Cemaden, uma oportunidade para atualização  e de conhecimento dos temas e das pesquisas científicas que atualmente vem sendo realizadas. “Os conhecimentos sobre gestão ambiental nos dão os instrumentos ára a compreensão dos fenômenos naturais, dos eventos extremos e das análises para a prevenção dos desastres.”, destaca a estudante e complementa : “É um verdadeiro enriquecimento para a motivação e a visão de nosso trabalho no contexto climático da Amazônia.”

Organizado pelo pesquisador do Cemaden, Victor Marchezini e pela analista de Relações Institucionais, Selma Flores, o curso de Pesquisa Integrada em Desastre (PIRD) seguiu as diretrizes da Estratégia Internacional para Redução de Desastres (UNISDR), da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Marco de Sendai, que recomendam  medidas para conhecer o risco, por meio do envolvimento de cientistas de diferentes áreas do conhecimento.

“A comunidade científica internacional e nacional têm se dedicado a estudar uma série de temas na Ciência dos Riscos e Desastres.”, afirma o pesquisador do Cemaden, Victor Marchezini,  e explica: “Entretanto, ainda são raros os esforços e métodos que permitam o diálogo entre cientistas para realização de pesquisas multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares, respeitando as especificidades de cada um dos sujeitos envolvidos.”

(Fonte: Ascom/Cemaden)

(foto: Ascom/Cemaden)

(Foto: Ascom/Cemaden)

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